Saúde mental de crianças e adolescentes: ansiedade é o principal transtorno atual
- Giselle
- há 5 dias
- 2 min de leitura

A saúde mental de crianças e adolescentes é uma das maiores preocupações da atualidade. Cada vez mais, estudos mostram um aumento expressivo nos casos de ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais entre os jovens — um alerta para pais, educadores e profissionais da saúde.
Um retrato preocupante
A OMS estima que 1 em cada 7 jovens de 10 a 19 anos apresente algum transtorno mental. Em estudos recentes, mais de 11% dos jovens entre 5 e 24 anos relataram pelo menos um quadro de sofrimento psíquico. E, durante a pandemia, um em cada quatro manifestou sintomas clínicos de ansiedade ou depressão — números que continuam elevados até hoje.
“A ansiedade na infância não é frescura; é um pedido de ajuda que precisa ser ouvido.”
Por que a ansiedade é a principal causa
A ansiedade aparece como o transtorno mental mais frequente entre crianças e adolescentes. Isso se deve à combinação de fatores como pressão escolar, excesso de tempo em telas, uso de redes sociais, violência, instabilidade familiar e falta de suporte emocional.
Se não for tratada, a ansiedade pode evoluir para depressão, problemas de sono, dificuldades de aprendizado e até ideação suicida. Além disso, compromete a autoestima, o convívio social e o rendimento escolar.
Como mudar essa realidade
Fortalecer a rede de atenção básica para identificar precocemente os sinais.
Garantir acesso ao atendimento psicológico e psiquiátrico, especialmente em escolas e no SUS.
Orientar famílias e educadores sobre acolhimento, escuta e diálogo aberto.
Combater o estigma que ainda envolve a saúde mental.
Incluir educação emocional nos currículos escolares.
“Investir na saúde mental de crianças e adolescentes é investir em um futuro mais equilibrado e humano.”
A saúde mental de crianças e adolescentes precisa ser tratada com a mesma importância que a saúde física. É um compromisso coletivo — e começa com o olhar atento de cada profissional, família e instituição.
Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); estudos internacionais sobre transtornos mentais em jovens; Conselho Federal de Psicologia.
Comentários