Quando o erro vira processo: Como funciona a responsabilidade civil na medicina
- Giselle
- há 2 dias
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A responsabilidade civil médica surge quando um profissional de saúde precisa reparar danos causados a um paciente por erro, omissão ou conduta inadequada.
Ela pode ser:
Contratual: quando há relação direta entre médico e paciente.
Extracontratual: em atendimentos de urgência, sem vínculo prévio.
Três elementos são fundamentais:
Ato ilícito: quando há negligência, imprudência ou imperícia.
Nexo causal: conexão entre a conduta do profissional e o dano sofrido.
Dano: pode ser material (gastos, perda de renda) ou moral (sofrimento, abalo psicológico).
Formas de culpa:
▪️ Negligência: omissão de cuidados necessários (ex.: não pedir exames importantes).
▪️ Imprudência: agir sem cautela (ex.: prescrever sem verificar alergias).
▪️ Imperícia: falta de conhecimento técnico ou habilidade (ex.: erro em procedimento).
A responsabilidade civil médica, na maioria dos casos, é subjetiva, ou seja, precisa ser comprovada a culpa do profissional.
Porém, em alguns casos, ela pode ser objetiva, quando a obrigação é de resultado, não apenas de meio (como em cirurgias estéticas, por exemplo).
Além disso, o médico tem o dever de informar claramente o paciente sobre os riscos, limitações e possíveis complicações de qualquer procedimento, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
Entender a responsabilidade civil é fundamental tanto para médicos quanto para pacientes, garantindo segurança jurídica e transparência na relação médico-paciente.
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