Brasil supera média global e atinge 82% de cobertura vacinal contra HPV
- Giselle
- há 37 minutos
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O Brasil alcançou um marco histórico na vacinação contra HPV, superando a média global e consolidando-se como referência em imunização. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cobertura global é de apenas 12%, enquanto o Brasil atingiu mais de 82% entre meninas de 9 a 14 anos em 2024. Entre os meninos da mesma faixa etária, o índice também avançou, chegando a 67%.
A vacina protege contra diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, como câncer de colo do útero, ânus, pênis, garganta e pescoço, além das verrugas genitais. O avanço brasileiro é resultado de políticas públicas eficazes, incluindo a retomada do Programa Nacional de Imunizações (PNI), campanhas educativas, vacinação em escolas e estratégias adaptadas às necessidades regionais.
"Vacinar é proteger não apenas um indivíduo, mas toda a sociedade."
Entre as meninas, a cobertura subiu de 78,42% em 2022 para 82,83% em 2024. Já entre os meninos, o crescimento foi ainda mais expressivo: de 45,46% para 67,26% no mesmo período.
Desde 2024, o país adota o esquema de dose única contra o HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, em linha com recomendações internacionais. O objetivo é contribuir com a meta da OMS de eliminar o câncer de colo do útero até 2030, que prevê 90% de cobertura vacinal entre meninas.
Outro avanço é a estratégia de resgate vacinal, que já imunizou mais de 106 mil adolescentes de 15 a 19 anos. Essa iniciativa tem sido fundamental para proteger jovens que perderam a oportunidade de receber a vacina na idade recomendada.
O programa do Sistema Único de Saúde (SUS) também contempla pessoas imunocomprometidas, vítimas de violência sexual, usuários de PrEP e crianças com condições especiais, garantindo acesso gratuito a um dos esquemas de vacinação mais completos do mundo.
"A vacinação contra HPV é uma das ferramentas mais eficazes que temos para reduzir a incidência de câncer no futuro."
O Brasil segue firme na liderança mundial, mostrando que investir em prevenção é investir em vida.
Fontes: Ministério da Saúde; Organização Mundial da Saúde (OMS).
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