Prematuridade: desafios, riscos e cuidados essenciais para o recém-nascido
- Giselle
- há 6 horas
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A prematuridade, definida como o nascimento antes das 37 semanas de gestação, é uma das principais causas de mortalidade neonatal no Brasil e no mundo. Estimativas atuais indicam que aproximadamente 1 em cada 10 bebês nasce prematuro, o que evidencia a importância do tema no cenário da saúde pública.
O impacto da prematuridade é profundo. Bebês prematuros apresentam maior risco de complicações respiratórias, infecções, dificuldades nutricionais e problemas neurológicos, como atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. Quanto menor a idade gestacional, maior a probabilidade de sequelas permanentes.
"Cuidar de um bebê prematuro é oferecer não apenas suporte médico, mas oportunidades reais para um futuro mais saudável."
Entre os cuidados fundamentais estão a assistência imediata após o nascimento, o suporte respiratório adequado, o controle térmico, a prevenção de infecções e o incentivo ao aleitamento materno — muitas vezes com apoio dos bancos de leite humano. A presença da família também é determinante para o vínculo emocional e o desenvolvimento global do bebê.
Após a alta hospitalar, o seguimento multidisciplinar é essencial. Pediatras, enfermeiros, neurologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas trabalham de forma integrada para reduzir riscos e promover o melhor desenvolvimento possível.
"A prematuridade exige atenção contínua, cuidado especializado e políticas públicas que protejam a infância desde o nascimento."
A atuação conjunta de profissionais de saúde, famílias e gestores fortalece a rede de cuidado e contribui para reduzir complicações de curto e longo prazo. Garantir um início de vida protegido é garantir dignidade e respeito à criança.
Fontes: Organização Mundial da Saúde; Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria
