Más condições de trabalho na saúde e seus impactos nos profissionais
- Giselle
- 8 de out.
- 2 min de leitura

As más condições de trabalho na saúde são uma realidade que afeta milhares de profissionais em todo o Brasil. Baixos salários, sobrecarga e longas jornadas não são apenas um problema administrativo — são fatores que colocam em risco a saúde física e mental de quem cuida.
Um cenário alarmante
Pesquisas recentes apontam que 62% dos médicos já tiveram sintomas de burnout. Além disso, 47% relatam ansiedade e 46% depressão. A sobrecarga também se reflete nas horas trabalhadas: cerca de 32% dos profissionais da saúde ultrapassam a jornada máxima de 44 horas semanais.
“O esgotamento emocional e físico não é fraqueza, é consequência de um sistema que exige demais e oferece de menos.”
A falta de tempo para descanso e lazer, somada ao acúmulo de vínculos para complementar a renda, gera um ciclo de exaustão que compromete o desempenho profissional e, consequentemente, a segurança do paciente.
Impactos na prática e na vida
Aumento de casos de burnout, depressão e ansiedade.
Risco de afastamento ou abandono da profissão.
Diminuição da qualidade do atendimento.
Redução da empatia e do vínculo com o paciente.
“Cuidar de quem cuida é um ato de responsabilidade social, não de caridade.”
O que pode mudar
Valorizar o profissional da saúde significa mais do que reajustar salários. É preciso investir em condições adequadas de trabalho, limites de jornada, suporte emocional e reconhecimento institucional.
Sem isso, continuaremos perdendo profissionais para o cansaço, o adoecimento e a desmotivação.
Fontes: Afya – Pesquisa Saúde Mental do Médico 2022; PNAD/IBGE; Fiocruz – Pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais da Saúde.
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