Exame de Proficiência Médica: prós, contras e impacto na saúde
- Giselle
- 25 de set.
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O debate sobre a criação do Exame de Proficiência Médica vem ganhando espaço entre entidades médicas e o Poder Legislativo. A proposta é que recém-formados em Medicina passem por uma avaliação nacional para exercer a profissão, medida defendida pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Academia Nacional de Medicina.
“Qualidade e competência jamais podem ser presumidas, elas precisam ser comprovadas” — defendem as entidades médicas.
O objetivo central do exame seria garantir mais segurança à população, uniformizar o nível de conhecimento entre os recém-formados e elevar a qualidade do ensino médico. Além disso, entidades médicas argumentam que a expansão desenfreada de cursos de Medicina no Brasil tem comprometido a formação de muitos profissionais.
Prós do Exame de Proficiência Médica:
Aumento da qualidade na formação médica
Garantia de um padrão mínimo de competências
Segurança para pacientes
Incentivo à excelência acadêmica
Contras do Exame de Proficiência Médica:
Maior pressão psicológica sobre recém-formados
Necessidade de infraestrutura robusta para avaliar milhares de candidatos
Critérios precisam ser transparentes e imparciais
Desigualdades regionais podem ser agravadas
“O exame não deve ser visto como punição, mas como instrumento de qualidade e proteção à sociedade.”
Outro ponto abordado por especialistas é a necessidade de avaliações periódicas para médicos já atuantes, garantindo atualização constante e compromisso com boas práticas.
O debate sobre o Exame de Proficiência Médica ainda segue no Congresso Nacional. Para entidades médicas, aprovar a proposta é dar um passo decisivo para resgatar a confiança da população no atendimento médico e assegurar profissionais preparados e comprometidos com a valorização da vida.
Fontes: Senado Federal, AMB, CFM
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