Brasil elimina transmissão vertical do HIV: um marco na saúde materno-infantil
- Giselle
- há 1 hora
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A eliminação da transmissão vertical do HIV representa um dos maiores avanços da saúde pública brasileira nas últimas décadas. A medida confirma que o país atingiu níveis residuais de infecção de mãe para bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação, resultado de uma estratégia ampla que integra diagnóstico, tratamento e acompanhamento contínuo.
“A eliminação da transmissão vertical do HIV é uma vitória coletiva da saúde pública brasileira.”
Como o Brasil alcançou esse resultado?
A conquista deriva de iniciativas estruturadas, entre elas:
ampliação do acesso ao teste rápido no pré-natal;
início imediato da terapia antirretroviral para gestantes vivendo com HIV;
acompanhamento especializado durante gestação, parto e puerpério;
garantia de fórmula infantil quando indicada;
educação continuada para profissionais da saúde.
Paralelamente, o Brasil registrou a menor taxa de mortalidade por HIV/Aids dos últimos anos, reflexo do aumento da cobertura terapêutica, do acesso universal aos antirretrovirais e do diagnóstico mais precoce.
“Diagnóstico precoce e cuidado contínuo salvam vidas e mudam histórias.”
Impacto na saúde materno-infantil
A eliminação da transmissão vertical do HIV reafirma o compromisso do país com a proteção de gestantes e recém-nascidos, garantindo que crianças tenham um início de vida mais saudável. A vigilância epidemiológica permanece essencial para manter esse cenário e evitar retrocessos.
Desafios que permanecem
Mesmo com o progresso, ainda é necessário:
ampliar o acesso ao pré-natal de qualidade para populações vulneráveis;
reforçar o combate ao estigma relacionado ao HIV;
garantir continuidade de políticas públicas sustentáveis;
manter profissionais atualizados sobre condutas de prevenção e manejo.
Fontes: Ministério da Saúde; OPAS; UNAIDS




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