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Certificação médica e segurança da população: lições de um modelo internacional

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura
Avaliar com justiça para cuidar com excelência: esse é o caminho da medicina segura.
Avaliar com justiça para cuidar com excelência: esse é o caminho da medicina segura.

A conferência “Certificação médica e segurança da população”, realizada pelo CFM durante o XV Fórum Nacional de Ensino Médico, reuniu especialistas e autoridades nacionais e internacionais para discutir um ponto crucial da prática médica: como garantir que apenas profissionais realmente capacitados exerçam a medicina?


O evento contou com a presença do Dr. Humayun J. Chaudhry, presidente da Federation of State Medical Boards (FSMB), dos Estados Unidos — entidade que supervisiona e certifica médicos naquele país. Chaudhry apresentou o USMLE (United States Medical Licensing Examination), exame obrigatório, padronizado e imparcial, que avalia a formação e as competências dos futuros médicos.


“Acreditamos que deve haver um padrão para todos que desejam exercer a medicina. A avaliação é essencial para garantir qualidade e segurança na prática médica.” — Humayun J. Chaudhry

Nos EUA, mesmo os médicos formados em instituições renomadas como Harvard devem passar pelo USMLE. O objetivo é único: garantir igualdade de critérios, sem interferências externas.


“Estudos mostram que bons resultados nas provas de licenciamento estão associados à menor incidência de processos disciplinares e melhor desempenho clínico.”

Além de apresentar esse modelo rigoroso, Chaudhry também trouxe reflexões sobre o futuro da certificação médica, como o uso de inteligência artificial para aprimorar os exames e o desenvolvimento de licenças supervisionadas para médicos experientes vindos de outros países.


Essas experiências internacionais mostram que o rigor avaliativo não é um entrave, mas sim uma ferramenta essencial para a segurança da população.


“Avaliação médica de qualidade é investimento na saúde pública.”

O Fórum encerrou o debate com perguntas do público e a certeza de que o Brasil precisa avançar em critérios mais objetivos e eficientes de avaliação profissional — porque a segurança do paciente começa na formação de quem cuida.


 
 
 

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