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Autoagressão infantil e adolescente: dados alarmantes em São Paulo

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
Imagem de uma pessoa sentada na janela, olhando para fora e refletindo, representando emoções de introspecção e solidão.
Autoagressão infantil: 25 mil casos em dois anos em SP. Precisamos falar sobre saúde mental de crianças e adolescentes.

Nos últimos dois anos, o estado de São Paulo registrou 25 mil casos de autoagressão entre crianças e adolescentes. Esse dado, divulgado pela Secretaria da Saúde de SP, liga um alerta urgente sobre o sofrimento emocional de milhares de jovens e a necessidade de políticas públicas e atenção especializada para essa faixa etária.


“Autoagressão não é drama. É sofrimento silencioso que precisa ser acolhido e compreendido.”

A autoagressão infantil é um fenômeno complexo, muitas vezes relacionado a quadros de depressão, ansiedade, bullying, abuso ou contextos familiares disfuncionais. Em muitos casos, é um pedido de ajuda – uma forma de expressar dor emocional sem palavras.


“Falar sobre saúde mental infantil é prevenção. Escutar é salvar vidas.”

Fatores de risco e sinais de alerta

  • Mudanças bruscas de comportamento, irritabilidade ou isolamento.

  • Queda no rendimento escolar ou desinteresse por atividades antes prazerosas.

  • Machucados frequentes sem explicação clara.

  • Comentários sobre não querer viver ou se sentir um peso.


O papel dos pediatras e profissionais de saúde

Médicos pediatras, enfermeiros e psicólogos têm papel crucial na detecção precoce de comportamentos autolesivos. Abordar o tema nas consultas de rotina, com empatia e linguagem adequada, pode fazer a diferença.


“Prevenção começa na escuta ativa, na observação e no acolhimento.”

Caminhos para prevenção e cuidado

  • Educação emocional: inserir temas de saúde mental nas escolas.

  • Apoio às famílias: orientar pais e cuidadores para reconhecer sinais precoces.

  • Encaminhamento especializado: psicólogos, psiquiatras infantis e centros de atenção psicossocial.

  • Campanhas públicas: reforçar que saúde mental é tão importante quanto saúde física.


Conclusão

Os 25 mil casos de autoagressão em dois anos em São Paulo mostram que a questão não pode ser ignorada. Mais do que números, são crianças e adolescentes que precisam ser ouvidos, acolhidos e tratados com respeito. Pediatras, professores, famílias e gestores públicos precisam agir juntos para mudar essa realidade.



Fonte: Secretaria da Saúde de São Paulo – dados divulgados em setembro de 2025


 
 
 

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