Autoagressão infantil e adolescente: dados alarmantes em São Paulo
- Giselle
- há 1 dia
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Nos últimos dois anos, o estado de São Paulo registrou 25 mil casos de autoagressão entre crianças e adolescentes. Esse dado, divulgado pela Secretaria da Saúde de SP, liga um alerta urgente sobre o sofrimento emocional de milhares de jovens e a necessidade de políticas públicas e atenção especializada para essa faixa etária.
“Autoagressão não é drama. É sofrimento silencioso que precisa ser acolhido e compreendido.”
A autoagressão infantil é um fenômeno complexo, muitas vezes relacionado a quadros de depressão, ansiedade, bullying, abuso ou contextos familiares disfuncionais. Em muitos casos, é um pedido de ajuda – uma forma de expressar dor emocional sem palavras.
“Falar sobre saúde mental infantil é prevenção. Escutar é salvar vidas.”
Fatores de risco e sinais de alerta
Mudanças bruscas de comportamento, irritabilidade ou isolamento.
Queda no rendimento escolar ou desinteresse por atividades antes prazerosas.
Machucados frequentes sem explicação clara.
Comentários sobre não querer viver ou se sentir um peso.
O papel dos pediatras e profissionais de saúde
Médicos pediatras, enfermeiros e psicólogos têm papel crucial na detecção precoce de comportamentos autolesivos. Abordar o tema nas consultas de rotina, com empatia e linguagem adequada, pode fazer a diferença.
“Prevenção começa na escuta ativa, na observação e no acolhimento.”
Caminhos para prevenção e cuidado
Educação emocional: inserir temas de saúde mental nas escolas.
Apoio às famílias: orientar pais e cuidadores para reconhecer sinais precoces.
Encaminhamento especializado: psicólogos, psiquiatras infantis e centros de atenção psicossocial.
Campanhas públicas: reforçar que saúde mental é tão importante quanto saúde física.
Conclusão
Os 25 mil casos de autoagressão em dois anos em São Paulo mostram que a questão não pode ser ignorada. Mais do que números, são crianças e adolescentes que precisam ser ouvidos, acolhidos e tratados com respeito. Pediatras, professores, famílias e gestores públicos precisam agir juntos para mudar essa realidade.
Fonte: Secretaria da Saúde de São Paulo – dados divulgados em setembro de 2025
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