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Dia Internacional da Não-Violência: proteção a crianças e adolescentes

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 2 de out.
  • 2 min de leitura
Pessoa negra segurando a mão aberta à frente, com a palavra 'NO' escrita na palma, e olhando diretamente para a câmera, em uma foto em preto e branco que transmite uma mensagem de resistência e negação.
Paz e proteção: cada criança tem direito a uma infância sem violência.

O Dia Internacional da Não-Violência, celebrado em 2 de outubro, não é apenas uma homenagem à memória de Mahatma Gandhi, mas também um alerta global para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica. No Brasil, esse compromisso ganha ainda mais relevância quando observamos a vulnerabilidade de nossas crianças e adolescentes diante de diferentes formas de violência.


Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2024), foram registrados mais de 100 mil casos de violência contra crianças e adolescentes apenas em 2023. Entre eles, destacam-se situações de abuso sexual, agressões físicas, negligência e exploração. O dado mais alarmante: mais de 50% dos casos acontecem dentro de casa, revelando que o espaço que deveria ser de proteção, muitas vezes, se torna o local da agressão.


Outro levantamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (Disque 100, 2023) mostra que a cada hora, 4 crianças ou adolescentes sofrem algum tipo de violência no Brasil. Esse cenário expõe a urgência de fortalecer políticas públicas, ampliar a rede de proteção e garantir que profissionais de saúde, educação e assistência social estejam preparados para identificar sinais de abuso e encaminhar os casos de forma adequada.


“A não-violência não é apenas a ausência de agressão, mas a construção ativa de uma cultura de paz.”

Para médicos(as) e enfermeiros(as), essa data é também um convite à reflexão sobre o papel fundamental da escuta, do acolhimento e da denúncia. Muitas vezes, o primeiro contato da vítima com a rede de proteção ocorre dentro de um consultório ou unidade de saúde.


Celebrar o Dia Internacional da Não-Violência é reafirmar o compromisso de transformar indignação em ação, garantindo que cada criança e adolescente cresça livre de qualquer tipo de violência.


Fontes: Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.


 
 
 

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