Prevenção do suicídio entre adolescentes: a presença ativa do profissional de saúde podem transformar o destino de um jovem em sofrimento
- Giselle
- há 1 dia
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“Cada conversa pode salvar uma vida.” Essa frase resume a importância do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro, e do Setembro Amarelo no Brasil.
Os dados são preocupantes: o suicídio é hoje a 3ª maior causa de morte entre homens de 15 a 29 anos e a 8ª maior causa de mortalidade entre mulheres dessa mesma faixa etária. Essas estatísticas refletem um problema de saúde pública que exige atenção, preparo e empatia de todos os profissionais que atuam com adolescentes e jovens.
“O papel do pediatra, do enfermeiro e do médico da família vai muito além do diagnóstico clínico: envolve acolher, ouvir e encaminhar adequadamente cada caso” — ressaltam especialistas em saúde mental.
Entre os principais sinais de alerta estão mudanças abruptas de comportamento, isolamento social, falas sobre desesperança, alterações no padrão de sono e alimentação, além de queda no rendimento escolar.
Para agir de forma efetiva, os profissionais de saúde devem:
Criar um ambiente acolhedor e livre de julgamento na consulta;
Estabelecer protocolos de rastreio, intervenção e encaminhamento;
Trabalhar de forma interdisciplinar, articulando escolas, psicólogos, serviços sociais e familiares;
Educar pais e cuidadores sobre sinais de risco e fatores de proteção.
A prevenção do suicídio entre adolescentes exige uma rede articulada. Quando escolas, famílias e serviços de saúde atuam juntos, é possível reduzir drasticamente o risco e garantir cuidado integral.
“A escuta qualificada e a presença ativa do profissional de saúde podem transformar o destino de um jovem em sofrimento.”
No Setembro Amarelo, mais do que reforçar dados, é preciso agir. A prevenção é um compromisso coletivo. Falar é o primeiro passo para salvar vidas.
Fontes: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde.
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