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Novas diretrizes para desengasgo infantil: o que mudou e como agir corretamente

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura
Treinamento de RCP em bebê por profissional de saúde, simulando manobra de reanimação com manequim em ambiente de treinamento.
Manobras de desengasgo: saber agir faz a diferença.

O engasgo é uma das emergências pediátricas mais temidas — e uma das mais frequentes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, asfixias e engasgos estão entre as principais causas de morte acidental em menores de 1 ano. Diante disso, as novas diretrizes internacionais de reanimação e primeiros socorros trouxeram atualizações importantes sobre as manobras de desengasgo infantil, com foco em segurança e eficácia.


“Saber agir de forma rápida e correta pode ser a diferença entre a vida e a morte. A atualização das diretrizes reforça o papel da prevenção e do treinamento em primeiros socorros.”

Para bebês (menores de 1 ano)

O bebê deve ser colocado de bruços sobre o antebraço, com a cabeça voltada para baixo. Devem ser aplicadas até cinco pancadas firmes nas costas, entre as escápulas. Se o engasgo persistir, realiza-se até cinco compressões torácicas com dois dedos, no centro do tórax.


Para crianças (maiores de 1 ano)

Indica-se a manobra de Heimlich, com compressões abdominais rápidas, até que o objeto seja expelido. Caso a criança perca a consciência, deve-se iniciar reanimação cardiopulmonar (RCP) e acionar o serviço de emergência imediatamente.


Cuidados essenciais

  • Nunca tentar retirar o objeto com os dedos.

  • Manter a supervisão constante durante a alimentação.

  • Evitar oferecer alimentos de alto risco (uvas inteiras, pipoca, castanhas, pedaços grandes de salsicha).

  • Garantir que brinquedos tenham peças adequadas à idade.


A atualização reforça a importância da educação em primeiros socorros em escolas, creches e ambientes familiares. Quanto mais pessoas souberem agir, menor o risco de fatalidades evitáveis.


“A prevenção ainda é a medida mais eficaz. Conhecimento salva vidas.”

Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); American Heart Association (AHA); Ministério da Saúde.


 
 
 

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