Novas diretrizes para desengasgo infantil: o que mudou e como agir corretamente
- Giselle
- há 3 horas
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O engasgo é uma das emergências pediátricas mais temidas — e uma das mais frequentes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, asfixias e engasgos estão entre as principais causas de morte acidental em menores de 1 ano. Diante disso, as novas diretrizes internacionais de reanimação e primeiros socorros trouxeram atualizações importantes sobre as manobras de desengasgo infantil, com foco em segurança e eficácia.
“Saber agir de forma rápida e correta pode ser a diferença entre a vida e a morte. A atualização das diretrizes reforça o papel da prevenção e do treinamento em primeiros socorros.”
Para bebês (menores de 1 ano)
O bebê deve ser colocado de bruços sobre o antebraço, com a cabeça voltada para baixo. Devem ser aplicadas até cinco pancadas firmes nas costas, entre as escápulas. Se o engasgo persistir, realiza-se até cinco compressões torácicas com dois dedos, no centro do tórax.
Para crianças (maiores de 1 ano)
Indica-se a manobra de Heimlich, com compressões abdominais rápidas, até que o objeto seja expelido. Caso a criança perca a consciência, deve-se iniciar reanimação cardiopulmonar (RCP) e acionar o serviço de emergência imediatamente.
Cuidados essenciais
Nunca tentar retirar o objeto com os dedos.
Manter a supervisão constante durante a alimentação.
Evitar oferecer alimentos de alto risco (uvas inteiras, pipoca, castanhas, pedaços grandes de salsicha).
Garantir que brinquedos tenham peças adequadas à idade.
A atualização reforça a importância da educação em primeiros socorros em escolas, creches e ambientes familiares. Quanto mais pessoas souberem agir, menor o risco de fatalidades evitáveis.
“A prevenção ainda é a medida mais eficaz. Conhecimento salva vidas.”
Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); American Heart Association (AHA); Ministério da Saúde.




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