top of page

Fibrose Cística em Crianças: Diagnóstico Precoce e Cuidados Integrados

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura
Mãe ajudando uma criança com máscara de oxigênio, símbolo de cuidados de saúde infantil, em ambiente interno, enfatizando a importância do suporte respiratório para crianças.
Cuidar da fibrose cística desde cedo muda o futuro das crianças e adolescentes.

A fibrose cística em crianças é uma doença genética grave, crônica e progressiva que compromete principalmente os sistemas respiratório e digestivo. Causada por mutações no gene CFTR, altera a produção de muco, suor e sucos pancreáticos, tornando-os mais espessos e de difícil eliminação.


“O diagnóstico precoce e o cuidado multidisciplinar transformam o futuro das crianças com fibrose cística.”

No Brasil, estima-se que um a cada 7.500 nascidos vivos seja diagnosticado com fibrose cística. Apesar do avanço do teste do pezinho ampliado, muitos casos ainda são identificados tardiamente, aumentando o risco de complicações graves.


Principais sinais e sintomas:

  • Tosse crônica e infecções respiratórias de repetição

  • Baixo ganho de peso ou dificuldade de crescimento

  • Esteatorreia (fezes gordurosas)

  • Pólipos nasais e sinusites frequentes


A importância do tratamento multidisciplinar:

O cuidado deve envolver pediatras, pneumologistas, gastroenterologistas, fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros especializados. A rotina inclui:

  • Fisioterapia respiratória para limpeza brônquica

  • Suporte nutricional e suplementação de vitaminas lipossolúveis

  • Enzimas pancreáticas para melhorar a absorção

  • Uso de antibióticos e moduladores do CFTR


“Educar famílias e pacientes é um dos pilares para aumentar a adesão ao tratamento e melhorar a sobrevida.”

Embora não haja cura definitiva, os avanços em terapias moduladoras do CFTR e a abordagem integrada têm proporcionado maior qualidade de vida e sobrevida aos pacientes com fibrose cística.


Para pediatras e enfermeiros, é essencial manter alto grau de suspeição diante de sinais clínicos, orientar familiares e acompanhar a adesão ao tratamento. Cada consulta é uma oportunidade de reforçar medidas preventivas, ajustar terapias e fortalecer o vínculo com o paciente.


Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria, Cystic Fibrosis Foundation, Ministério da Saúde.


 
 
 

Comentários


bottom of page