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Alimentos ultraprocessados e crianças: alerta do UNICEF com foco no Brasil

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura
Menina sorridente com cabelo cacheado desfrutando de uma salada nutritiva, alimentando-se de forma saudável e feliz.
Reduzir ultraprocessados na infância é proteger saúde, crescimento e futuro das crianças.

No Brasil, o consumo de alimentos ultraprocessados e crianças tem se intensificado nas últimas décadas, contribuindo para o aumento da obesidade infantil, distúrbios metabólicos e prejuízos no desenvolvimento físico e cognitivo. Pesquisas apontam que, em muitos casos, mais da metade da ingestão calórica diária de crianças entre 5 e 9 anos provém de produtos ultraprocessados — como refrigerantes, snacks, biscoitos e refeições prontas.


“Alimentar bem uma criança não é luxo — é proteção, saúde e futuro.”

Por que os ultraprocessados são um problema sério para crianças

Esses produtos geralmente contêm excesso de açúcar, sódio, gorduras saturadas e aditivos químicos, e têm baixa densidade nutricional. Na infância e adolescência, fases cruciais para crescimento, formação muscular e cerebral, a dieta adequada é essencial. A ingestão elevada de ultraprocessados pode levar a sobrepeso, obesidade, resistência à insulina, alterações do paladar e deficiências nutricionais.


Além disso, estabelecer hábitos alimentares desde cedo influencia escolhas futuras — crianças acostumadas a sabores artificiais e produtos prontos tendem a manter padrões pouco saudáveis ao longo da vida.


“Menos ultraprocessados, mais infância saudável.”

O alerta do UNICEF e o contexto brasileiro

A recente publicação do UNICEF reforça: evitar ou reduzir ao máximo alimentos ultraprocessados na infância é fundamental para promover saúde e prevenir doenças. No contexto brasileiro, onde o consumo desses produtos é elevado e crescente, a adoção de uma alimentação baseada em alimentos naturais e minimamente processados é ainda mais urgente.


Como promover alimentação saudável em casa

  • Substituir refrigerantes e sucos adoçados por água ou sucos naturais de frutas sem adição de açúcar.

  • Priorizar lanches com frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteínas magras.

  • Preparar refeições caseiras sempre que possível, evitando comidas prontas e ultraprocessadas.

  • Fazer refeições em família, criando rotina de alimentação consciente e saudável.

  • Estimular a educação nutricional desde cedo, para que crianças aprendam a valorizar alimentos naturais e nutritivos.


O papel de profissionais de saúde e da comunidade

Médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores têm papel decisivo: orientar famílias sobre os perigos dos ultraprocessados, orientar práticas alimentares saudáveis e apoiar a implementação de hábitos que priorizem saúde, nutrição e bem-estar infantil. Políticas públicas e programas de educação alimentar também são fundamentais para apoiar famílias que enfrentam limitações socioeconômicas.


Fontes: UNICEF — publicação “Alimentos Ultraprocessados e Crianças”; Estudos nacionais sobre nutrição infantil no Brasil e tendências de consumo


 
 
 
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