A importância do pré-natal para prevenir anomalias congênitas no Brasil
- Giselle
- 31 de jul.
- 2 min de leitura

Um estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trouxe à tona um alerta importante: parte das anomalias congênitas diagnosticadas em recém-nascidos no Brasil poderia ser evitada com políticas públicas mais eficazes e com o fortalecimento do pré-natal.
A pesquisa destaca que as condições em que o bebê nasce estão diretamente ligadas a múltiplos fatores, entre eles:
A ausência ou insuficiência do acompanhamento pré-natal
A idade da mãe (tanto idade precoce quanto avançada)
A raça/cor da gestante
O nível de escolaridade
A condição socioeconômica da família
Além disso, fatores biológicos também contribuem para o risco de anomalias congênitas. Quando esses aspectos se somam, o risco se eleva — e muitos desses fatores são passíveis de intervenção.
“Pré-natal de qualidade não é luxo, é necessidade. É a linha de frente da prevenção de complicações evitáveis.”
Para os profissionais da saúde, esse cenário reforça a urgência de atuar com atenção redobrada, especialmente em contextos de vulnerabilidade. Já para os gestores públicos, o estudo é um chamado à ação: é preciso garantir o acesso universal e qualificado ao pré-natal, com foco especial nas regiões mais afetadas por desigualdades sociais.
“Cada consulta de pré-natal é uma chance de garantir um nascimento mais seguro e saudável.”
Caminhos para a mudança:
Capacitação contínua de profissionais da saúde
Ampliação do acesso ao pré-natal em áreas de risco
Políticas públicas que integrem saúde, educação e assistência social
Monitoramento e identificação precoce de fatores de risco
A prevenção das anomalias congênitas começa com a escuta, o acolhimento e o cuidado. E, sobretudo, com o compromisso coletivo com a saúde de quem está por vir.
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