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Vacina contra o VSR: proteção essencial contra a bronquiolite em crianças

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura
Imagem de uma criança de cabelo castanho claro com uma touca de lã amarela segurando um lenço de papel e tossindo, enquanto uma mulher, possivelmente a mãe, oferece um copo de água em um ambiente aconchegante de casa.
Proteção infantil contra o VSR: avanço histórico na prevenção da bronquiolite.

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é a principal causa de bronquiolite e pneumonia em lactentes, levando milhares de crianças às emergências e internações todos os anos no Brasil. Reconhecendo essa ameaça, o país incorporou recentemente ao SUS a vacina contra o VSR — um avanço histórico na prevenção das infecções respiratórias graves na infância.


“Quando falamos em VSR, estamos falando de um vírus que provoca desde resfriados leves até quadros graves de bronquiolite e pneumonia, principalmente em bebês menores de 6 meses. A imunização é um divisor de águas no cuidado pediátrico”, ressaltam especialistas em infectologia pediátrica.

A vacinação é estratégica porque a imunidade natural ao VSR é incompleta e, até recentemente, não existia uma vacina disponível para uso amplo. O novo imunizante atua por duas frentes:


Proteção materna: gestantes recebem a vacina para transferir anticorpos ao bebê, protegendo-o nos primeiros meses de vida.


Anticorpos monoclonais: aplicação direta no bebê para garantir proteção durante toda a estação de circulação do vírus.


Essa estratégia pode reduzir drasticamente hospitalizações, gastos do sistema de saúde e mortes associadas ao VSR, além de representar uma das maiores conquistas recentes na área da imunização infantil.


“A imunização é um divisor de águas no cuidado pediátrico.”

Para pediatras e enfermeiros(as), conhecer os grupos prioritários, intervalos de aplicação e contraindicações é essencial para orientar famílias e aumentar a adesão. O impacto esperado é comparável ao que ocorreu no passado com vacinas contra doenças como rotavírus e pneumococo, alterando radicalmente o cenário das internações infantis.


Com a vacinação, espera-se evitar dezenas de milhares de hospitalizações todos os anos e aliviar a pressão sobre UTIs pediátricas, especialmente nos meses de outono e inverno, quando o vírus circula mais intensamente.


A imunidade materna transferida ao bebê é uma das estratégias mais eficazes para proteger recém-nascidos nos primeiros meses de vida.


 
 
 

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