Mulheres na Pediatria: a força feminina que transforma a medicina infantil
- Giselle
- há 12 minutos
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A pediatria é, hoje, uma das especialidades médicas com maior presença feminina no Brasil — e isso não é apenas um dado demográfico, mas uma transformação profunda na forma de cuidar, educar e acolher crianças e famílias.
De acordo com o CFM e a Associação Médica Brasileira (AMB), cerca de 80% dos pediatras brasileiros são mulheres. Essa mudança reflete uma tendência global de feminização da medicina, especialmente nas áreas ligadas ao cuidado, à escuta e à atenção integral.
“A presença feminina na pediatria vai além dos números: representa uma mudança cultural e ética no modo de exercer a medicina.”
Essa predominância feminina trouxe à especialidade um olhar mais humanizado, centrado no vínculo com a criança e na escuta ativa da família — aspectos cada vez mais valorizados em tempos de medicina tecnológica e acelerada.
No entanto, os desafios permanecem. Muitas médicas enfrentam jornadas duplas ou triplas, conciliando plantões, consultórios e responsabilidades familiares. A disparidade salarial e as barreiras de ascensão a cargos de liderança ainda são questões presentes no mercado de trabalho médico.
Por outro lado, cresce o número de mulheres em posições de destaque acadêmico e institucional, liderando pesquisas, serviços e sociedades pediátricas. Essa ascensão inspira novas gerações de médicas e contribui para uma medicina mais plural e sensível às demandas sociais.
“Empoderar as mulheres na pediatria é investir em uma medicina mais ética, empática e transformadora.”
O futuro da pediatria passa pelo fortalecimento dessas profissionais — com políticas de apoio à maternidade, incentivo à pesquisa e reconhecimento da liderança feminina.
Neste Novembro Prateado, é fundamental lembrar que a força feminina continua a moldar o presente e o futuro da pediatria brasileira.
Fontes: Conselho Federal de Medicina (CFM); Associação Médica Brasileira (AMB); Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Organização Mundial da Saúde (OMS).




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