Internações por bronquiolite reforçam a importância da vacinação de gestantes
- Giselle
- há 1 hora
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As internações de bebês por bronquiolite continuam sendo motivo de preocupação no Brasil, especialmente em períodos de sazonalidade das infecções respiratórias. A bronquiolite, causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), é a principal causa de hospitalização em crianças menores de 2 anos, com maior impacto nos primeiros meses de vida.
Diante desse cenário, a vacinação de gestantes assume papel estratégico na prevenção de quadros graves. Durante a gestação, a mulher vacinada produz anticorpos que atravessam a placenta e passam a proteger o bebê logo após o nascimento, período em que o sistema imunológico ainda é imaturo.
“A vacinação da gestante é uma das formas mais eficazes de proteger o bebê contra infecções respiratórias graves.”
Por que a vacinação da gestante é tão importante?
A vacinação materna ajuda a reduzir:
O risco de infecções respiratórias graves nos primeiros meses de vida
A necessidade de internação hospitalar
Complicações como insuficiência respiratória e uso de UTI neonatal
Dados do Ministério da Saúde indicam que infecções respiratórias estão entre as principais causas de internação pediátrica no país, e a bronquiolite responde por grande parte desses casos em bebês.
Bebês mais vulneráveis à bronquiolite
Alguns grupos apresentam maior risco de evolução grave:
Recém-nascidos
Prematuros
Bebês com doenças pulmonares ou cardíacas
Crianças expostas ao tabagismo passivo
Lactentes que não receberam proteção imunológica adequada
A vacinação da gestante, associada a medidas como aleitamento materno e acompanhamento pré-natal adequado, contribui diretamente para reduzir esses riscos.
“Prevenir a bronquiolite começa antes do nascimento.”
Prevenção começa no pré-natal
A prevenção da bronquiolite não depende apenas de cuidados após o nascimento. Ela começa no pré-natal, com informação, acesso à vacinação e acompanhamento adequado da gestante. Essa estratégia fortalece a proteção do recém-nascido e reduz a sobrecarga dos serviços de saúde.
Fontes: Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria; DATASUS
