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Infância e Adolescência em Risco: Como Identificar e Prevenir a Depressão

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura
Depressão em crianças é real. Diagnóstico precoce pode salvar vidas. #MaioAmarelo
Depressão em crianças é real. Diagnóstico precoce pode salvar vidas. #MaioAmarelo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio já figura entre as três principais causas de morte na faixa etária de 15 a 19 anos. O dado é alarmante — e nos convida a agir. A saúde mental de crianças e adolescentes está sob ameaça real, especialmente diante dos inúmeros fatores de risco do mundo contemporâneo: exposição precoce e excessiva às telas, redes sociais, isolamento social, bullying (virtual e presencial), insegurança emocional, famílias sobrecarregadas e vínculos afetivos enfraquecidos.


Apesar disso, o sofrimento psíquico infantil ainda é subestimado. Sintomas de depressão são muitas vezes confundidos com birra, desinteresse ou má educação. O diagnóstico precoce continua sendo um desafio, agravado pelo tabu que ainda ronda a saúde mental nessa faixa etária.


Depressão na infância é uma condição clínica. Exige escuta qualificada, acolhimento e tratamento especializado. Como médicos, pediatras e profissionais da saúde, é nosso dever estar atentos aos sinais — irritabilidade persistente, retraimento social, queda no rendimento escolar, alterações no sono e apetite, entre outros.


O papel da família é igualmente crucial. Promover um ambiente emocionalmente seguro, com espaço para diálogo e escuta ativa, é fator protetor decisivo. Crianças e adolescentes precisam ser vistos, ouvidos e compreendidos.


Neste Maio Amarelo, que a nossa atenção se volte também aos alertas invisíveis da saúde mental infantojuvenil. Porque salvar vidas vai muito além de faixas de pedestres e semáforos. Começa dentro de casa, passa pelos consultórios e precisa do engajamento de toda a sociedade.


Cuidar da saúde mental na infância é um investimento no futuro. E uma urgência do presente.


 
 
 

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