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Hipertensão na infância e adolescência: riscos, diagnóstico e prevenção

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura
Médico verifica a pressão arterial de uma criança durante uma consulta médica em um consultório.
Hipertensão na infância pode ser silenciosa: medir a pressão é um ato de prevenção.

A hipertensão na infância e adolescência tem se tornado um problema de saúde pública cada vez mais relevante. Embora historicamente associada à vida adulta, a elevação da pressão arterial pode ocorrer desde os primeiros anos de vida, especialmente em contextos de excesso de peso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados.


Estudos mostram que entre 3% e 5% das crianças e adolescentes apresentam hipertensão arterial. Em grupos com obesidade, esse percentual pode ultrapassar 10%. A preocupação é que crianças hipertensas tendem a se tornar adultos hipertensos, aumentando o risco de infarto, acidente vascular cerebral e doença renal crônica.


“Hipertensão infantil existe — e precisa ser diagnosticada cedo.”

Causas e fatores associados

A hipertensão pode ser primária — relacionada ao estilo de vida — ou secundária, quando associada a doenças renais, cardíacas, endócrinas ou uso de determinados medicamentos. Entre os principais fatores de risco estão:

  • Alimentação rica em sal e alimentos ultraprocessados

  • Baixa prática de atividade física

  • Excesso de peso e obesidade

  • Histórico familiar de hipertensão

  • Exposição prolongada a telas e rotina sedentária

  • Sintomas e desafios do diagnóstico


Na maioria das vezes, a hipertensão infantil é silenciosa. Por isso, a aferição regular da pressão arterial deve fazer parte do acompanhamento pediátrico e das consultas de rotina, especialmente em crianças com fatores de risco. Quando presentes, os sintomas podem incluir cefaleia, fadiga, tontura e alterações visuais.


“Cuidar da pressão arterial hoje é proteger o coração de amanhã.”

Prevenção e tratamento

A prevenção começa com mudanças no estilo de vida:

  • Alimentação equilibrada, com redução do sal

  • Estímulo à prática regular de atividade física

  • Controle do peso corporal

  • Redução do tempo de telas

  • Acompanhamento periódico com profissionais de saúde


Em alguns casos, pode ser necessário tratamento medicamentoso, sempre com acompanhamento especializado.


O papel dos profissionais de saúde

Médicos(as) e enfermeiros(as) têm papel essencial na detecção precoce, no monitoramento contínuo e na orientação das famílias. A abordagem precoce reduz complicações futuras e contribui para uma vida adulta mais saudável.


“Identificar a hipertensão na infância é uma oportunidade de prevenir doenças cardiovasculares no futuro.”


Fontes: Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria; Sociedade Brasileira de Cardiologia


 
 
 

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