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Bronquiolite: entenda o aumento, sinais, tratamento e prevenção

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
Bronquiolite: saiba como reconhecer, tratar e proteger os pequenos em meio ao aumento de casos.
Bronquiolite: saiba como reconhecer, tratar e proteger os pequenos em meio ao aumento de casos.

A bronquiolite é uma infecção viral que atinge os bronquíolos – pequenas vias aéreas nos pulmões – predominando em bebês e crianças até 2 anos. O principal agente é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), embora outros vírus também possam causar a doença.


O que dizem os dados?

  • No RJ, houve aumento de 19% dos casos nos primeiros 3 meses de 2025 (de 116 para 139 casos).

  • No Brasil, até fevereiro/25, foram registrados 8.451 casos de SRAG, com 565 mortes, sendo 5 por VSR.

  • Circulação mais intensa do VSR em diversas regiões do país - alerta em 16 unidades federativas.


Sinais de alerta

  • Início semelhante a um resfriado: coriza, tosse seca e febre baixa. Em 2–3 dias, pode evoluir para:

  • Taquipneia e uso de musculatura acessória

  • Sibilos (chiado no peito)

  • Irritabilidade, cansaço ou sonolência

  • Dificuldade para mamar e alimentação prejudicada

  • Cianose nos lábios ou extremidades


Como tratar

  • A maioria dos casos é leve e pode ser manejada em casa com higiene nasal, hidratação e controle da febre .

  • Em casos moderados a graves: oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou CPAP, hidratação venosa e, se necessário, internação

  • Não há indicação rotineira de antibióticos, corticoides ou broncodilatadores, exceto em situações específicas .


Prevenção

  • Higiene: lavar as mãos, limpar brinquedos, evitar contato com pessoas resfriadas

  • Ambiente ventilado e sem fumaça

  • Aleitamento materno protege e fortalece o sistema imunológico

  • Para bebês prematuros ou com comorbidades, o SUS tem incorporado anticorpos monoclonais e, em breve, vacina materna contra o VSR


Por que isso importa?

O aumento da bronquiolite no país exige que pediatras, equipes de saúde e famílias estejam alertas. Diagnóstico e intervenções precoces podem evitar agravos, internações e até sequelas a médio prazo. A prevenção baseada em medidas simples é eficaz e deve ser reforçada no dia a dia.


 
 
 

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