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35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: avanços, desafios e o futuro da proteção à infância no Brasil

  • Foto do escritor: Giselle
    Giselle
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura
ECA completa 35 anos. Direitos da infância ainda precisam sair do papel.
ECA completa 35 anos. Direitos da infância ainda precisam sair do papel.

No dia 13 de julho de 2025, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) celebra seus 35 anos. Baseado no artigo 227 da Constituição Federal, o ECA representa um marco histórico na defesa dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil, estabelecendo o princípio da proteção integral.


Desde sua criação, o ECA promove avanços significativos, mas ainda enfrenta grandes desafios. Casos emblemáticos de violência infantil, subnotificação, impunidade, pobreza, trabalho infantil e vulnerabilidade social mostram que a legislação precisa ser efetivamente implementada. O país convive com crianças invisibilizadas por sua raça, deficiência, orientação ou identidade de gênero, além de entraves na adoção e no sistema de justiça.


Mesmo com leis complementares importantes – como o Sinase (2012), a Lei do Menino Bernardo (2014) e a Lei Henry Borel (2022) – ainda há uma distância entre o texto legal e a realidade.


Garantir a aplicação plena do ECA exige ações conjuntas entre Estado, sociedade civil e profissionais da saúde, assistência e educação. Mais do que uma boa lei, o Brasil precisa de políticas públicas eficazes, financiamento contínuo e compromisso ético com a infância.


Aos 35 anos, o ECA continua sendo um instrumento poderoso. Que este seja um ponto de virada para transformar garantias legais em vidas protegidas, com saúde, educação, cultura e segurança.


 
 
 

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